Nossa redação recebeu na tarde deste sábado (22) uma
denuncia muito grave, uma ambulância que presta serviço ao Governo do Estado,
lotada, pelos lençóis da maca, na cidade de Pilão Arcado, está abandonada desde
quarta-feira (19) à noite no acostamento da BR-324 próximo à entrada do povoado
de Açude, região de Riachão do Jacuípe.
O veículo, um bem publico, teria sido abandonado depois de
se envolver em um acidente no entroncamento que liga a BR-324 até a cidade de
Pé de Serra, que aconteceu por volta das 18hs da quarta-feira. Segundo
informações um motoboy que levava um passageiro até a zona rural ao fazer a
conversão para entrar na BA teria sido colhido pela ambulância que vinha em
alta velocidade e mão teria respeitado a redução de dois carros para que a moto
tivesse acesso.
Segundo a vitima, Uanderson André de Jesus Soares, que teve
um braço quebrado e a perna queimada no acidente, após a colisão o motorista da
ambulância desceu, olhou a situação, e se evadiu do local sem dar socorro às
vitimas, Uanderson ainda gritou e pediu que ele fizesse algo, mas viu apenas o
carro se afastar rapidamente sentido a Vila Aparecida.
Uanderson e o passageiro que seguia na moto foram socorridos
pelos Anjos Jacuipenses, levados para o Hospital Municipal de Riachão do
Jacuípe (ISAS) passaram por atendimento e foram liberados na tarde da ultima quinta-feira
(20). O motoboy se queixa de fortes dores no corpo e da perda de sua moto, que
ficou bastante danificada, e é sua única fonte de renda, já o passageiro que não
teve o nome revelado, também está impossibilitado de trabalhar, com dores na
coluna, e segundo Uanderson, ele nem sai da cama desde que chegou em casa após
receber alta medica.
Uanderson relata ainda que desde que foi descoberta a ambulância
no local, parentes, ele e muitas pessoas tentam contato com a prefeitura de
Pilão Arcado, mas até o momento não conseguiram. E assim segue o mistério, onde
estaria o motorista dessa ambulância? Será que a gestão da cidade a qual ela
presta serviço já está sabendo do fato?
VEJA O VÍDEO:
POR ALANA ROCHA. DA REDAÇÃO.
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