Já se vai longe o tempo em que morar no interior era sinônimo
de sossego e tranquilidade, antigamente sentava-se à porta de casa para bater papo
com vizinhos, tomar fresca, mas a realidade atual é completamente diferente,
com a violência que cresce a cada ano, cada vez mais cedo as pessoas se trancam
em casa.
Em Riachão do Jacuípe não é diferente, na última semana vários
relatos de assaltos ou tentativas de assalto a pessoas nas ruas da cidade
circularam no WhatsApp e redes sociais, uma delas foi neste domingo (27), onde
a professora Creuza Mercês quase foi vitima de um roubo de celular, como a mesma
relatou em suas redes sociais por volta das 20h30, veja;
O clima de medo toma conta em cidades do interior a noite,
tanto nos pequenos centros urbanos como na zona rural, que é ainda mais vulnerável,
a comunidade de mandaçaia por exemplo, muitas vezes já esteve sob ameaça de
meliantes que durante a madrugada invadem casas e fazendas, inclusive agredindo
idosos. Roubo de gado e carneiros são só o fio da meada que expõe uma segurança
infelizmente precária nos municípios do interior baiano.
Enquanto bandidos e assaltantes se multiplicam com a rapidez
semelhante à de ratos, a policia se vê desaparelhada e com equipamentos por
vezes sucateados, como viaturas e armas, deixando muitas vezes PMs de mãos
literalmente atadas. A população de Riachão conta com uma CIA independente, a
CIPM 90, mas muitos moradores acreditam que o contingente ainda é pequeno para
a demanda do município.
“Se acontece algo em Barreiros por exemplo, a policia se desloca
daqui pra lá, mas o centro fica descoberto, e aí? Se ao mesmo tempo acontece
algo em Chapada e Barreiros, os dois principais distritos de Riachão, o que
será de nós aqui no centro?”, relata um morador que preferiu não ter seu nome
revelado.
A professora Creuza estava na porta de casa, chegava com um
grupo de amigas, ao perceber que os suspeitos não estavam armados recusou
entregar o aparelho celular e pediu socorro, fato que assustou os assaltante
que fugiram, mas a policia não recomenda esta atitude, pela própria segurança
da vitima abordada, o importante é nunca reagir.
POR ALANA ROCHA – DA REDAÇÃO.
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