Mais uma vida ceifada pela BR-324 no trecho que liga o Trevo
até Riachão do Jacuípe na tarde deste domingo (28). Uma colisão envolvendo três
carros aconteceu na entrada da estrada vicinal que dá acesso a localidade de Belo
Alto de Candeal. No acidente o motorista da empresa funerária Sacre de Riachão
do Jacuípe, Roque Rios Carneiro, morreu.
Segundo informações, um caminhão teria dado uma fechada no veículo
da Sacre, o carro funerário acabou batendo de frente com um GM Astra com placas
de São Paulo, que era dirigido por Gilvanei Santos Lopes, ele ficou preso nas
ferragens e teve ferimentos graves, uma Fiat Strada, que também seguia na via
acabou batendo no Astra, nesse carro estavam José Pedreira Mendes e o filho,
que não teve o nome divulgado. O carro da Sacre saiu da pista e tombou no
acostamento, o motorista também ficou preso nas ferragens.
Alguns motoristas que passavam na via, e viram o acidente,
ainda tentaram retirar Roque das ferragens, mas nem com a chegada da Brigada
Voluntaria Anjos Jacuipenses isso foi possível. Alguns relataram que Roque
ainda respirava quando o carro parou, e que ainda teria ficado com vida por
alguns minutos, mas apenas com a chegada dos Bombeiros da cidade de Feira de
Santana, o carro pôde ser movimentado e assim o acesso ao corpo de Roque foi possível,
mas ele já estava em óbito.
O motorista do Astra, Gilvanei, foi levado pelos Anjos Jacuipenses
até o Hospital Municipal de Tanquinho, de onde foi transferido para Feira de
Santana, devido a gravidade de seus ferimentos. Já pai e filho que seguiam na
Fiat Strada, apenas sofreram o susto, mas não tiveram ferimentos e permaneceram
no local do acidente. José disse que viu tudo que aconteceu, e relatou a
Polícia Rodoviária Federal (PRF). O corpo de Roque foi encaminhado para o DPT
de Serrinha, ele era natural da cidade de Pé de Serra e morava a alguns anos em
Riachão, ainda não há informações de local e horário do sepultamento.
O trecho de 57 km entre Riachão
do Jacuípe e o entroncamento com a BR-116 norte, Posto Trevo, um trajeto tão
curto, mas que já matou mais, em 2 anos, do que a Regis Bittencourt, rodovia
mais perigosa do Brasil, matou no mesmo período em toda sua extensão entre São Paulo
e o Paraná, onde o fluxo de veículos chega a ser cinco vezes maior que o trecho
baiano. Apelidada de “Rodovia da Morte”, parece que a Regis perderá esse status
para o trecho Trevo/Riachão do Jacuípe.
VEJA O VÍDEO:
POR ALANA ROCHA – DIRETO DA
REDAÇÃO (COM INFORMAÇÕES DOS ANJOS JACUIPENSES).
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