Mais um gol de placa da Policia Civil de Riachão do Jacuípe,
rápido e certeiro o SI da DT jacuipense pegou mais um suspeito de crime no pulo
“do gato”, “caiu aqui é barril”, disse um dos investigadores ao receber a
ligação de nossa produção para confirmar o fato. Durante essa semana o Serviço
de Investigação (SI) da Delegacia de Riachão do Jacuípe foi informado de que um
homem desconhecido e em situação suspeita teria alugado uma casa no povoado de
Vila Aparecida (74), distante cerca de 18 km do centro de Riachão.
Ainda segundo as informações passadas a polícia, o suspeito
passava a maior parte do tempo dentro da casa alugada por ele. Ao buscar
maiores informações a polícia chegou a um popular, que não quis se identificar,
mas que afirmou que o indivíduo tinha muita semelhança com o retrato falado
divulgado na mídia pela investigação do latrocínio praticado no bairro do IAPI
em Salvador que vitimou a dentista Rita de Cássia Guedes Fernandes.
O suspeito, que usa o apelido de Binho, preso em Riachão do
Jacuípe, teve a sua prisão temporária decretada, logo após foi capturado durante
a manhã de hoje por policiais do SI de Riachão do Jacuípe e do plantão regional
que funciona aos finais de semana na cidade, sendo encaminhada a foto e a
qualificação do suspeito ao departamento que apura o crime e este já
providenciou o encaminhamento do investigado para custódia e interrogatório em
Salvador. Toda a ação policial foi acompanhada pelo Delegado de Riachão
do Jacuípe, Drº Danilo Ribeiro, pelo coordenador em exercício DPC Getúlio Queiroz
Leal Paranhos Júnior, pela diretora adjunta do DCCP DPC Glória Isabel Santos Ramos
e pelo assistente diretor do DCCP DPC Delmar Araújo Bittencourt.
Coincidentemente a família da dentista deu uma entrevista ao
Jornal Correio da Bahia, na última sexta-feira, segundo a esposa da vítima - “A
família está desolada porque Rita era uma pessoa que cuidava muito de todos. A
família gravitava em torno desse cuidado dela. A vida de ninguém conseguiu
voltar ao normal”, afirmou Janaíra Barreiros, esposa da dentista em entrevista
ao CORREIO. Janaíra conta ainda que não consegue compreender os motivos do
crime. “Como é que uma pessoa atira em alguém, não leva nada, e simplesmente
acaba assim com a vida de uma família?”, questiona ela.
A esposa da dentista diz ainda que ver a justiça sendo feita
não é, apenas, uma questão pessoal. “Rita não vai voltar, mas a gente tem que
evitar que outras pessoas passem pelo que a gente está passando. Só que a gente
não tem o que fazer, não dá para fazer justiça com as próprias mãos, então
precisamos do apoio da justiça, da polícia, da Secretaria de Segurança
Pública”, apela. E parece que os apelos foram ouvidos, pois dois já estão atrás
das grades.
POR ALANA ROCHA – COM FOTOS E TRECHOS EXTRAIDOS DO SITE
CORREIO DA BAHIA E A TARDE.
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