Mais uma tragédia entra para as estatísticas mortais da BR-324,
Rodovia Lomanto Júnior, no trecho que liga Riachão do Jacuípe até
o Trevo, entroncamento da BR-116 Norte. Na tarde deste domingo (13),
uma colisão frontal entre duas pick-ups, uma Fiat Strada de placa
policial OUO-0822, licença de Cruz das Almas e uma Fiat Toro de
placas não informadas, mas com licença da cidade de Jacobina deixou
duas pessoas mortas. Segundo informações dos voluntários da
Brigada Socorrista Anjos Jacuipenses, eles foram acionados por volta
das 15h30, e seguiram até o local, próximo ao povoado de São João,
a cerca de 30 km de Riachão.
Ao chegar no local,
os socorristas dos Anjos Jacuipenses lutaram bastante, pois o estado
de ambos os carros era de total destruição. O resgate mais difícil
foi do ocupante da Fiat Strada, que ficou mais destruída com o
impacto. O motorista, Nílton Magalhães, natural da cidade de Rui
Barbosa, mesmo com todo o emprenho dos socorristas, acabou morrendo
no local. Uma ocupante da Fiat Toro, de prenome Marinalva, também
acabou morrendo com a batida, neste carro viajavam 6 seis pessoas,
dentre elas um bebê.
Os ocupantes da Toro
seguiam para Jacobina, segundo informações de um dos feridos, que
foram encaminhados para o Hospital Municipal de Riachão do Jacuípe
(ISAS), onde foram atendidos e seguem em observação, segundo a
esquipe médica, nenhum deles está em estado grave. Já a Strada
seguia com destino a Feira de Santana. A Polícia Rodoviária Federal
(PRF) esteve no local e o Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi
acionado para remoção dos corpos.
O trecho já é
bastante conhecido por tragédias em sequência, acidentes que
marcaram com sangue a história dessa rodovia, que no seu total de
mais de 400 km, só no trecho entre Taquinho e Capim Grosso, já
arrebatou mais de 200 vidas em uma decada. Agora mais um agravante
preocupa quem trafega pela maldita BR, principalmente os
profissionais do volante e caminhoneiros, são os buracos, que
começam a aparecer no asfalto já surrando de tanto movimento, e que
desde o início do governo Bolsonaro, não ver se quer um “tapa
buracos”.
A população da
região teme a volta dos tempos sombrios da década de 1990, quando
haviam mais buracos que asfalto nessa rodovia, e viajar entre Riachão
do Jacuípe e Feira de Santana durava torturantes 5 horas sacudindo
dentro do carro. Época em que além de prejuízos em peças e
mecânica dos carros e caminhões, amargava-se a dor de muitos entes
queridos, mortos pela “estrada maldita”.
VEJA O VÍDEO:
POR ALANA ROCHA. COM
INFORMAÇÕES E FOTOS DOS ANJOS JACUIPENSES
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