sábado, 26 de janeiro de 2013

URGENTE: MÉDICO SE RECUSA ATENDER PACIENTE E ABANDONA O PLANTÃO DO HOSPITAL MUNICIPAL



Na noite desta sexta-feira (25), o Hospital Municipal de Riachão viveu um momento de tensão, por volta das 21hs chegou à unidade uma vitima de acidente, que veio do município de Nova Fátima, o médico de plantão Drº Rodrigo Pena se recusou a atender a vitima dizendo que o mesmo não era da cidade e por isso não o atenderia.

O motorista da ambulância então foi orientado a levar o paciente para Feira de Santana, mas ao passar pelo centro de Riachão o mesmo recebeu um telefonema pedindo que retornasse ao Hospital, pois o diretor Raimundo Falconery “Chuá” iria resolver, ao retorna os parentes da vitima encontraram “Chuá” já no Hospital os aguardando.

Ao ser abordado pelo diretor, o médico respondeu com grosseria e de forma ríspida, disse que o hospital não era clinica e que não iria atender mesmo o paciente, “Chuá” mais uma vez insistiu e a resposta foi as costas, muito nervoso “Chuá” passou mal, e precisou ficar em observação devido a sua pressão.


O motorista da ambulância mais uma vez saiu para seguir para Feira, ao passar pela Praça Landulfo Alves encontrou com a Prefeita Tânia Matos que vinha em outro veiculo e parou para falar da situação, e a Prefeita disse que já estava a caminho do Hospital e que eles voltassem acompanhados por ela.

Ao entrar no Hospital Municipal a Prefeita encontrou o diretor Raimundo Chuá passando mal e conversou com o médico que também a destratou, e disse que iria se retirar do plantão, a Prefeita perguntou sobre seu juramento feito quando se formou em medicina, o mesmo falou que não atenderia e ponto final, e se retirou o médico Fábio Carvalho foi chamado para prosseguir o plantão.

Segunda-feira (28) a demissão do Doutor Rodrigo Pena, que atende pelo CRM 20.487, será formalizada e protocolada na prefeitura, ele deixou o Hospital Municipal pelos fundos logo após o ocorrido e não quis dar entrevista.

Veja entrevista da Prefeita Tânia:


                                   REPORTAGEM - ALANA ADRIELLE (FOTOS ILUSTRAÇÃO)                        

4 comentários:

  1. meu deus que horror, quem diria que rodrigo faria isso, paresia uma pessoa tao tranquila...

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  2. Ja estava na hora. Foi tarde. Issso ali nao era medico. MEu filho de cinco anos precisou dar pontos no queixo e ele foi o mais grosso e frio das criaturas.

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  3. Pergunto? As autoridades Municipais já denunciaram este mal carater ao Conselho Regional de Medicina da Bahia? Para conhecimento acesse o site www.cremerb.com.br denuncie este elemento. Pense em seus familiares. Ele como Médico, deveria receber a vitima estabilizar as lesões e encaminhar para atendimento avançado. Ele não conhece nem o Protocolo de Trauma.Sei que a estrutura de Urgência e Emergência deixa a desejar eu como Socorrista Técnica, classifico este ato como Negligência, Imperícia,Imprudência. Como pode uma vitima de acidente grave ser transportada em uma Ambulância sem acompanhamento de um Médico!!! Sinceramente Dr.você escolheu a profissão errada.Att, Nilcelia.

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  4. Antes de iniciar a explanação do meu ponto de vista, parabenizo a Prefeita Tânia pela atitude e saúdo todos os jacuípenses.
    Não presenciei tal ocorrido, após ler a reportagem e ouvir a entrevista da Prefeita, fica evidente o total despreparo dos envolvidos para lhe dar com situações de forte tensão e stress como essa colocando o paciente em risco iminente de morte.
    O Médico em questão Dr. Rodrigo Pena - CRM 20.487, jamais poderia ter negado socorro, e ainda dentro do Pronto Atendimento do Hospital Municipal, uma vez que ele fez o juramento de Hipócrates, estava em local de trabalho e tinha recursos básicos hospitalares para atendê-lo. Além da demissão deveria ser instaurado um processo administrativo, juntamente com um cível – criminal.
    Quanto ao Sr. Raimundo Chuá nomeado Diretor do Hospital pelo qual tenho muita admiração, recai o nítido despreparo técnico para gerir tal serviço, já que conforme a reportagem não conseguiu proceder de forma a promover o atendimento fazendo valer os direitos cíveis do paciente e seus familiares com uso de força policial, para ocupar tal cargo não basta apenas ser nomeado, nos dias atuais é necessário que este tenha habilitação e conhecimento técnico além de muito equilíbrio emocional, sendo que as principais atividades tratam-se de processos para otimização, promoção, manutenção e garantia a vida.
    A Prefeita Tânia no desempenho não só das suas atribuições, mas também como cidadã preocupada com a garantia de atendimento tentou reverter uma situação que não deveria ter chego a tal ponto, mesmo não conseguido reverter, promoveu o atendimento através de outro profissional e acompanhou o caso até a solução, sempre com o intuito de garantir a integridade dos princípios básicos do paciente independentemente de município.
    Por gentileza, qual foi o procedimento adotado para esse caso?

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