EXCLUSIVO: Gata siamesa pare filhote com metade do corpo de coelho, dona diz que ela pode ter cruzado com coelho.

Um fato no minimo estranho, na casa de Gleidiane Santos, que fica no Loteamento São José, aqui em Riachão do Jacuípe, um gata siamesa deu a luz a dois filhotes na madrugada deste sábado (11), um deles não resistiu e morreu nas primeiras horas da manhã.

O estranho se deu depois, ao acordar e ir alimentar a gata parida Gleidi se deparou com o fato inusitado, o filhote que sobreviveu nasceu com as patinhas traseiras atrofiadas em forma de pés de coelho, as da frente também parecem patas de coelho, o rabinho, ou seja, do meio do corpo para trás é como um coelho.

Segundo a dona quando a gata estava no cio existia um coelho na casa, e ambos conviviam juntos, o que levanta a hipótese deles terem cruzado, gerando o filhote diferente.

Nossa reportagem entrou em contato com o veterinário Gabriel Rodrigues, de Feira de Santana, por telefone ele nos falou que é pouco provável a cruza de coelho com gato, mas não é impossível, dependendo do tamanho dos animais, é raro, mas pode acontecer: "Tem uma chance em 2 bilhões, eu digo que seria como ganhar na mega-sena da virada duas ou três vezes seguidas", disse Gabriel.

Para que duas espécies se cruzem é necessário que tenham quantidade parecida de cromossomos, os gatos tem 38 e os coelhos tem 44, por isso não dá, o que pode acontecer é uma anomalia genética que faz um animal ficar com parte do corpo parecida com a de outro. O gato e o coelho são muito parecidos, uma atrofia no rabo de um gato pode fazer com que ele tenha um rabo de coelho. Os coelhos podem se reproduzir a partir dos 5 meses de idade.

Outro fato que chamou atenção no filhote é que ele já nasceu de olhos abertos, e negros como os de coelhos, sabe-se que gatos, assim como coelhos, só abrem seus olhos depois de 12 dias de nascidos. Quanto a isso o veterinário disse que só um exame detalhado poderia revelar o real motivo para tal fenômeno.

Gleidi torce para que o bichinho sobreviva, e cuida com todo carinho dele e da mãe, disse que quando o filhote crescer mais irá a um veterinário para ver as reais possibilidades dele viver. E nossa reportagem vai acompanhar esta luta pela vida.

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REPORTAGEM E IMAGENS - ALANA ADRIELLE