Algo jamais visto na região, pois as equipes que promovem estes festivais costumam sortear carros seminovos ou usados. A Praça Landulfo Alves ficou lotada, muitas pessoas de outras cidade estiveram presentes, estima-se que mais de 15.000 pessoas de fora estavam na cidade. Mais de 70% da população jacuipense também estiveram na praça, incluindo os moradores da zona rural que foram presença maciça.
Durante alguns dias um clima de insegurança tomou conta de alguns que compraram, ou queriam comprar as cartelas, devido a suspensão de um festival semelhante na cidade de Ponto Novo, que causou tumulto e revolta, e algumas pessoas que compraram cartelas acabaram queimando os carros que eram sorteados.
Mas a equipe Globo da Sorte durante toda a semana deu entrevistas nas emissoras de rádio da cidade assegurando que tudo estava ok, a diretoria do CAT também acalmava a todos no boca a boca nas ruas da cidade, o que fez as vendas crescerem de quinta-feira (07) até hoje. E como dito e esperado, tudo ocorreu na maior transparência e normalidade, como é típico destes festivais. Dos sete prêmios oferecidos, quatro saíram para pessoas de Riachão.
No primeiro prêmio, valendo uma poupança em dinheiro de R$ 1.000,00 (Mil reais), o sortudo foi um garoto de 10 anos, morador da comunidade de Baixa da Areia, no segundo prêmio, outra poupança, esta no valor de R$ 2.000,00 (Dois mil reais), que saiu para Rodolfo Jarbas do Bairro do Ranchinho, já no terceiro prêmio, uma Moto Honda Fan zero Km, com tanque cheio e capacete, saiu para Agnaldo Souza, do bairro Bela Vista em Riachão. No quarto prêmio, que contemplou o felizardo com um Classic 2014 0 Km, saiu para Márcio de Jesus, da cidade de Serrinha.
Após o sorteio do quarto prêmio, foi dada uma pausa da cartela grande, para que ocorresse o sorteio da cartelinha, que valia duas motos Honda Broz 150 também 0 km também com tanque cheio e capacetes, estas saíram para dois ganhadores, um de Riachão, Josevam Matos de Almeida, do bairro Bela Vista e o outro ganhador foi Paulo Henrique da Graça, que é da cidade de Capim Grosso.
No quinto prêmio, o mais cobiçado do festival, um GM Onix, zerinho, mas quem fez a festa e saiu com ele para casa foi Rogério Luiz da Silva Soares, da cidade de Feira de Santana, ao final Salete, que é uma das diretoras do CAT, agradeceu a todos a colaboração, e anunciou que o terreno para a construção da sede da ONG já foi comprado, graças ao valor arrecadado e doado pelo festival, a equipe promete fazer outros em breve na cidade.
CURIOSIDADE: Os festivais de prêmios foram proibidos por um Juiz, que regia a comarca de Riachão a cerca de 20 anos atrás, no ano de 1992, aconteceu o ultimo festival deste tipo na cidade, que inclusive foi interrompido na metade, como aconteceu em Ponto Novo, na época os prêmios além de carros usados tinha em uma das opções de sorteio um Lada Laika, zero km, carro que na época era uma grande promessa de ser um carro forte e barato, e que muitos desejavam ter, apesar de seu designer desajeitado e quadrado. Através de um mandado judicial o festival foi interrompido na metade, e causou uma enorme confusão na Praça Landulfo Alves, que ainda não contava com o palco fixo, e os carros estavam expostos na esplanada onde hoje é o palco, em cima de rampas. Daí até hoje nunca mais tinha ocorrido os festivais na cidade, alguns tentaram sem sucesso anos atrás, promover alguns festivais, mas sempre esbarravam em alguma liminar da justiça, que proibia o feito.
REPORTAGEM E FOTOS - ALANA ADRIELLE.
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