Mais um ano
de Festival de Samba de Roda, em sua 13ª edição, foi sucesso na noite deste sábado
(29) na Praça Landulfo Alves, palco fixo. Samba de roda é uma variante musical
mais tradicional do samba, tendo como berço a Bahia, surgindo provavelmente no
século XIX.
O estilo
musical normalmente é o afro-brasileiro, que é associado a uma dança, que por
sua vez está ligada à capoeira. É tocado por um conjunto de pandeiro, atabaque,
berimbau, viola e chocalho, acompanhado principalmente por canções e palmas. Em
Riachão existe o tradicional Grupo Sufoco da Fumaça, que mais uma vez fez
bonito em sua apresentação.
A noite ainda
contou com atrações de outras cidades, como os grupo Brilhantes de Irará e
Lavando Amor de Ipirá. Para o senhor Zé de Candido, organizador do evento, foi
tudo perfeito.
“Muito
emocionado, muito feliz, assim eu me sinto em ver acontecer este Festival, em
13 anos de muito luta, contando com aos amigos, o comercio local, parentes,
cada um com um pouquinho deu sua contribuição, e hoje esta festa bonita se torna
realidade”, disse o senhor Zé de Candido.
Para o
Sargento Noé, que além de fazer parte da comissão organizadora do evento, e
filho de Zé de Candido, o Festival e muito importante para cultura regional.
“Vemos aqui
um publico grande, pessoas da zona rural, pessoas de cidade vizinhas, o
Festival é uma cultura, fomenta a cultura de nossa região, grupos de outras
cidades estão aqui se apresentando, participando com a gente, isso me deixa
muito feliz, e ano que vem certamente teremos mais samba de roda”, defendeu
Sargento Noé.
O "samba
de roda" teria surgido por inspiração sobre tudo de um ritmo africano, o
samba, e teria sido formado a partir de referências dos mais diversos ritmos
tribais africanos. O samba de roda também é muito semelhante com o jongo e é patrimônio
imaterial, é uma forma de preservação da cultura dos negros africanos
escravizados no Brasil, a influência portuguesa fica por conta da introdução da
viola e do pandeiro.
REPORTAGEM E
FOTOS – ALANA ADRIELLE