domingo, 30 de novembro de 2014

CULTURA: 13º Festival de Samba de Roda registra mais um ano de sucesso




Mais um ano de Festival de Samba de Roda, em sua 13ª edição, foi sucesso na noite deste sábado (29) na Praça Landulfo Alves, palco fixo. Samba de roda é uma variante musical mais tradicional do samba, tendo como berço a Bahia, surgindo provavelmente no século XIX.

O estilo musical normalmente é o afro-brasileiro, que é associado a uma dança, que por sua vez está ligada à capoeira. É tocado por um conjunto de pandeiro, atabaque, berimbau, viola e chocalho, acompanhado principalmente por canções e palmas. Em Riachão existe o tradicional Grupo Sufoco da Fumaça, que mais uma vez fez bonito em sua apresentação.
A noite ainda contou com atrações de outras cidades, como os grupo Brilhantes de Irará e Lavando Amor de Ipirá. Para o senhor Zé de Candido, organizador do evento, foi tudo perfeito.

“Muito emocionado, muito feliz, assim eu me sinto em ver acontecer este Festival, em 13 anos de muito luta, contando com aos amigos, o comercio local, parentes, cada um com um pouquinho deu sua contribuição, e hoje esta festa bonita se torna realidade”, disse o senhor Zé de Candido.




Para o Sargento Noé, que além de fazer parte da comissão organizadora do evento, e filho de Zé de Candido, o Festival e muito importante para cultura regional.

“Vemos aqui um publico grande, pessoas da zona rural, pessoas de cidade vizinhas, o Festival é uma cultura, fomenta a cultura de nossa região, grupos de outras cidades estão aqui se apresentando, participando com a gente, isso me deixa muito feliz, e ano que vem certamente teremos mais samba de roda”, defendeu Sargento Noé.



O "samba de roda" teria surgido por inspiração sobre tudo de um ritmo africano, o samba, e teria sido formado a partir de referências dos mais diversos ritmos tribais africanos. O samba de roda também é muito semelhante com o jongo e é patrimônio imaterial, é uma forma de preservação da cultura dos negros africanos escravizados no Brasil, a influência portuguesa fica por conta da introdução da viola e do pandeiro.
 
REPORTAGEM E FOTOS – ALANA ADRIELLE

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