sábado, 8 de agosto de 2015

ATUALIDADE: Após 86 dias, chega ao fim a greve nas universidades estaduais da Bahia


Após reunião com o governo nesta quinta-feira (6), os professores das Universidades Estaduais da Bahia (Ueba) decidiram encerrar a greve que já durava 86 dias. A paralisação foi iniciada no dia 13 de maio. De acordo com os professores, o governo do estado assinou acordo proposto pelos docentes.

As assembleias gerais dos professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) autorizaram os representantes das Associações Docentes a assinar o termo de acordo, informou o sindicato dos professores.

"A greve, com assinatura do acordo, está finalizada. Segunda-feira as atividades devem ser normalizadas. Vamos fazer uma assembleia para avaliação do movimento e para avaliar o calendário. Conseguimos todos os direitos trabalhistas, como promoção para os professores, devolução do orçamento da universidade cortado em janeiro e conseguimos garantir orçamento para 2015", disse Carolina Maia, diretora da Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb).
 

Nova assembleia para ajuste de calendário e avaliação do movimento. No entanto, a data ainda não foi definida. Entre os quesitos contidos no termo de acordo estão a revogação, em até 60 dias, da lei que interfere na autonomia didática, administrativa e financeira das universidades, e a implantação dos processos represados de promoção, progressão e mudança de regime de trabalho em até 60 dias.

Também foi garantido fluxo mínimo para que mais docentes possam ter promoção na carreira até o final do ano. Os recursos para os fins virão de orçamento extra ao previsto às universidades. Ainda sobre o orçamento, o governo a se comprometeu a não realizar cortes e contingenciamento orçamentário nas universidades estaduais até o final do ano. Além disso, foi acertada a devolução das cotas mensais do orçamento, retiradas por Rui Costa no primeiro trimestre de 2015. 
 
Com informações do G1.

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