Sem chuvas na região da Barragem de Pedras Altas, o volume do manancial está cada vez mais crítico, apenas 8,5% da capacidade total de acumulação está disponível. No ano passado, nesse mesmo período, esse percentual era de quase 40%, diante desse cenário, a Embasa vem, desde agosto, ofertando 70% da água captada na Barragem de São José do Jacuípe.
“Vamos manter a operação do sistema dessa forma até que tenhamos chuvas para recompor a Barragem de Pedras Altas, embora a água de São José do Jacuípe tenha nível de cloretos maior do que o habitual, essa é a maneira mais viável para garantir a continuidade do abastecimento de água diante dos efeitos da severa estiagem”, explica o gerente da unidade regional da Embasa, Euvaldo dos Santos Neto que ainda pediu que a população intensifique seus hábitos de consumo econômico da água nesse período crítico.
A Embasa iniciou mais uma campanha de conscientização para o uso racional da água distribuída nos municípios, com divulgação em rádios, outdoors e sites, a campanha alerta a população sobre o cenário e incentiva os moradores a economizar água. A recomendação é que os moradores evitem o uso de água potável para fins menos importantes como a lavagem de carros, de calçadas ou regar plantas e jardins.
Municípios afetados – Esse transtorno afeta diretamente a população jacuipense que a um bom tempo já não tem mais nas torneiras a tão sonhada, propagada e muito comemorada "água doce", que na época de incio do abastecimento via Pedras Altas teve tantos "pais" da criança. A população espera agora que os mesmo políticos que tiveram o afinco da conquista se esmerem também em buscar alternativas para que a água salobra não volte a ser uma realidade permanente do povo de Riachão. As outras cidades afetadas são Candeal, Capela do Alto Alegre, Capim Grosso, Gavião, Ichu, Nova Fátima, Pé de Serra, Pintadas, Quixabeira, São Domingos, São José do Jacuípe e Valente.
POR ALANA ROCHA. COM INFORMAÇÕES E FOTO DA ASCOM/EMBASA.
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