domingo, 9 de abril de 2023

DENÚNCIA: Mais um erro do atendimento no Hospital Municipal causa constragimentos a uma família em luto


Mais uma vez o caos instaurado no Hospital Municipal de Riachão do Jacuípe se torna foco de denúncias referente a incompetência em gerir certos atendimentos. Segundo denúncia recebida pela nossa redação, o corpo de Fernanda Cana Brasil de Lima, vítima do acidente na madrugada deste domingo (9), foi liberado na unidade hospitalar e entregue a família pela equipe médica de plantão após a sua morte sem que o Departamento de Polícia Técnica (DPT) fosse avisado. 
É de praxe que em toda e qualquer morte violenta o corpo da vítima deve ser encaminhado ao DPT que deve ser acionado no local do fato, ou pela unidade hospitalar para onde a vítima foi levada, caso seja socorrida ainda com vida.

Mesmo quando a morte ocorre em hospitais, deve-se seguir os ritos, mas não foi o que aconteceu com o caso de Fernanda, segundo informações de uma testemunha, que preferiu não ter seu nome divulgado, o corpo de Fernanda Cana Brasil de Lima já estava sendo velado na capelinha do Cemitério Municipal de nossa cidade, quando o rabecão chegou com peritos ao local para remover o corpo e levar até o DPT mais próximo.

“Foi um constrangimento triste, horrível, a família abalada já fazendo o velório e teve o corpo retirado do caixão, colocado em um prancha do rabecão, exposto a todos os presentes, nem mantiveram no caixão para preservar. Não basta a dor da morte e a preocupação com o estado da criança envolvida no acidente, o filhinho dela, ainda mais essa agora. Esse hospital está cheio de pessoas incompetentes, tem que denunciar mesmo”, declarou a testemunha do fato. 

O Prefeito de Riachão do Jacuípe esteve neste sábado (8), em seu programa de rádio, Aquarela Jacuipense, que vai ao ar pela emissora de rádio AM da família dele, e comentou sobre as matérias de denúncias referentes ao HMRJ publicadas neste blog na última semana; “Denuncialismo barato e sem provas, serão todos combatidos com processos, judicialmente, aí quem fala vai ter que provar… pois nem quem manda falar vai dar advogado para poder se defender. Cada fala será um processo, chega disso… acabou, terão que responder na justiça”,  declarou o gestor, de forma raivosa, pelos microfones, o que levou nosso blog a escrever um editorial sobre as ameaças e processos sofridos nos últimos tempos contra mim, jornalista responsável pelas publicações aqui feitas. (LEIA AQUI)

Ainda segundo as informações dessa fonte que nos fez a denúncia, o médico, que se chama Agnaldo Carvalho, que estava de plantão no HMRJ no momento do ocorrido e liberou o corpo, é psiquiatra especializado em saude mental (veja na foto abaixo) e não se sabe por qual motivo ele não teria avisado a polícia sobre o óbito de Fernanda como é de praxe, e mesmo assim liberou o corpo para família, ainda durante a madrugada.


Em meio ao caos que tem sido a rotina do HMRJ já se vão mais de 60 dias em que a Diretora-Presidente Simone de Coni Arouca não aparece no hospital, mas segue nomeada no município ainda no cargo, atualmente quando se é necessário buscar a direção da unidade para informações ou reclamações, quem surge para responder e defender é a senhora Heloísa Guimarães, nomeada como diretora na FUSAS.

A pessoa que denunciou o caso ao nosso blog ainda levanta um questionamento; “Será que médicos psiquiatras podem dar plantão na emergência de hospitais, atuando como médico clínico? Isso pode?”. A família agora aguarda o retorno do corpo de Fernanda para dar continuidade ao velório e o sepultamento, desde já o nosso blog deixa aqui manifestações de sentimentos e condolências à todos neste momento de dor. 

POR ALANA ROCHA. 


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