Na manhã deste domingo, 03 de abril de 2011, os moto-boys que fazem ponto em frente à Câmara Municipal foram surpreendidos com uma novidade desagradável, a Algaroba frondosa que servia como sombra na Praça Joaquim Carneiro foi derrubada totalmente, um senhor que preferiu não se identificar e presta serviço de podas para Prefeitura foi o autor do feito, a arvore foi cortada no “toco” como se diz, e como se vê nas fotos, este fato causou revolta em alguns moradores da praça e nos moto-boys:
“E agora onde vamos ficar, sem sombra, somos trabalhadores e agora não temos nem onde ficar mais”. Disse um dos moto-boys.
“Estão acabando com as Algarobas da cidade, primeiro foi lá na Landulfo Alves agora esta aqui, outro dia derrubaram a de lá de trás da praça e agora essa, esta Algaroba e antiguíssima, e eu era menina e brincava debaixo dela, devia ter mais de 100 anos, estou triste com isso, as pessoas antigamente e até hoje ficavam aqui em baixo da sombra dela e da outra lá de trás o povo da roça que vem pra feira, quantos namorados já se conheceram aqui debaixo dela”. Disse uma moradora, a Dona Antonia, que mora nas redondezas da praça a mais de 50 anos.
A Praça Joaquim Carneiro e centralizada e muito movimentada fica em frente à Câmara Municipal, e serve de ponto de moto-boys e também de encontros e descansos nos dias de feira livre para a população de zona rural, o autor da poda alega que foi ordem do Prefeito, mas enquanto nossa reportagem estava no local, pessoas informaram que pessoas ligadas ao Prefeito havia isso ao local e tinham dito que o Prefeito Lauro Falcão não sabia do acontecido, e que toldos seriam providenciados para os moto-boys, sendo assim os mesmos ficaram de ir em um gruo, formando uma comissão até a casa do Prefeito na manhã desta segunda-feira, 04 de abril de 2011, para reivindicar a instalação dos toldos, e que se os mesmos não fossem instalados fariam um protesto. Vamos aguardar para ver o que de fato irá acontecer.
HISTORIA DAS ALGAROBAS, ESTA ARVORE PODE GERAR RENDA EM SUAS CIDADES.
Projeto Algaroba é destaque no Programa Terra de Valor do Governo da Bahia.
Os pequenos produtores de Curaçá, Abaré, Rodelas, Chorrochó, Macururé, Uauá e Canudos, municípios inseridos na etapa Nordeste de implantação do Programa Terra de Valor, serão beneficiados com o projeto Algaroba, cujo objetivo é contribuir para o desenvolvimento da região. Para dar início à primeira fase desta iniciativa, os técnicos da Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir) visitam a região, no período de 04 a 06 de novembro, para verificar as potencialidades de cada local para produção e comercialização da Algaroba.
Espécie Vegetal bastante nutritiva, a Algaroba é uma planta nativa do Peru que se adaptou bem a essas localidades do semi-árido baiano permitindo algumas vertentes de exploração econômica como a produção de carvão vegetal, de ração animal e alimentação humana.
A primeira fase do projeto Algaroba, parte do programa Terra de Valor, envolve o cadastramento, capacitação e organização das 250 famílias agrícolas que serão beneficiadas. Além de aumentar a renda dos produtores rurais envolvidos, a cultura do vegetal será preservada na região.
Participam desta ação a Sedir, a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), o Instituto para o Desenvolvimento Sustentável do Semi-Árido (IDAN), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e Secretaria da Agricultura (Seagri).
Espécie Vegetal bastante nutritiva, a Algaroba é uma planta nativa do Peru que se adaptou bem a essas localidades do semi-árido baiano permitindo algumas vertentes de exploração econômica como a produção de carvão vegetal, de ração animal e alimentação humana.
A primeira fase do projeto Algaroba, parte do programa Terra de Valor, envolve o cadastramento, capacitação e organização das 250 famílias agrícolas que serão beneficiadas. Além de aumentar a renda dos produtores rurais envolvidos, a cultura do vegetal será preservada na região.
Participam desta ação a Sedir, a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), o Instituto para o Desenvolvimento Sustentável do Semi-Árido (IDAN), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e Secretaria da Agricultura (Seagri).
Por: ALANA ADRIELLE, DIRETO.
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