quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

URGENTE: Sem negociação, greve dos funcionários dos Correios vai parar na TST em Brasília, agencia de Riachão aderiu


Iniciada na última quinta-feira (30), a greve dos funcionários dos Correios não dá sinais que está perto do fim, funcionários e empresa ainda não têm previsão para se reunir e discutir as exigências feitas pelos sindicatos, a principal reivindicação da categoria é a manutenção do atual plano de saúde, o Correios Saúde.

Nesta manhã nossa reportagem esteve em Feira de Santana, no centro de distribuição regional, onde os diretores do SINCOTELBA (Sindicatos dos Correios e Telégrafos da Bahia), se reuniram em frente ao galpão de distribuição para esperar o avanço nas negociações, entre eles estava Almir dos Correios, que trabalha na agência de Riachão.

"Estou aqui representando os colegas que não puderam vir, alguns com receio de cortes no dia não trabalhado em seus salários, mas temos apoio da categoria em todo Brasil, os serviços de entrega de SEDEX, contas, remédios e produtos perecíveis continua para não haver prejuízos aos clientes", disse Almir.

O diretores Henrique de Cássio e Silvano Pereira também conversou com nossa reportagem e nos disse que hoje uma diretora do SINCOTELBA estava em Brasília para negociar as revindicações, mas o impasse continua, eles só voltarão aos trabalhos se forem atendidos.

Com a falta de entendimento entre as partes, a paralisação parcial dos Correios será julgada pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos do TST (Tribunal Superior do Trabalho), cujo relator do processo é o ministro Márcio Eurico Vitral Amaro. A greve dos funcionários foi deflagrada sob a alegação de que os Correios teriam modificado, de forma unilateral, a gerência do plano de saúde dos trabalhadores, o Correios Saúde, por um novo operador, a Postal Saúde.


O sindicato alega, ainda, que o novo plano não garante como dependentes os pais dos funcionários e não cobre os aposentados. Segundo o órgão, a mudança também criou um pagamento mensal, independente de os empregados usarem ou não o plano. A FENTECT  (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) também acionou o TST, que prometeu realizar audiência para avaliar as reivindicações dos grevistas. No entanto, essa reunião foi transferida apenas para o início do mês de abril.

RIACHÃO E REGIÃO DO SISAL

Segundo Almir, as entregas não vão ficar prejudicadas, pois não há 100% de adesão dos funcionários em greve, uma parte está trabalhando, contas, remédios, faturas de cartões, produtos perecíveis, não vão ficar sem ser entregues, ele pediu também paciência dos clientes e seu apoio.

Ele disse ainda que as entregas em Riachão e região sisaleira já sofrem um pequeno atraso, devido a distribuição e o transporte, feito em caminhões pelas estradas, expostos às diversidades e os contra tempos normais de percursos, ele espera que tudo se normalize em breve, caso as revindicações sejam atendidas.

VEJA O VÍDEO:


REPORTAGEM E IMAGENS - ALANA ADRIELLE

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