domingo, 30 de janeiro de 2011

ATUALIDADE: Preço do etanol (alcool) dispara na Bahia, capital e interior

Nas bombas a diferença é pouca.

O preço do litro de etanol disparou nesta sexta-feira (28/01/11) nos postos de gasolina da capital baiana e interior. O produto chegou a ser vendido até por R$2,21, provocando uma onda de irritação entre os consumidores, os motoristas se queixam da falta de fiscalização enquanto observam os preços do álcool e da gasolina subirem a ponto de estarem com valores próximos e provocarem um estado de ânimo desanimador para quem, ao volante, ainda tem que enfrentar problemas como congestionamentos intermináveis e com a falta de vagas nos estacionamentos.

A maioria dos postos de gasolina de Salvador está praticando preços em comum pelo litro do etanol: R$ 2,19. Quem circula pela cidade observa que o valor do combustível alcançou um patamar nunca visto antes.

“Isto é um absurdo! Já não vale mais a pena ter carro movido a álcool porque a qualquer momento vamos pagar tão caro quanto a gasolina”, observou a professora universitária Cristina Seixas, 45 anos, enquanto abastecia no posto Mataripe da Bonocô.

Entretanto, ainda é possível encontrar postos com o preço do etanol mais caro (R$2,21), como é o caso dos de números 1 e 3 da Avenida Luiz Vianna Filho (Paralela), cujo proprietário, José Augusto Costa, é presidente do Sindicombustivel: “Eu não sei por que os outros estão cobrando R$ 2,19. Só posso responder pelo meu. O nosso problema hoje é que nós temos uma carga tributária alta”, justificou.

*Empresários são livres

“Os empresários são livres para comercializarem o combustível. No início do ano, tivemos um aumento real de 12,5% da carga tributária, que é única. É evidente que se o estado aumenta esta carga, automaticamente está empurrando o preço do combustível pra cima”, ressaltou José Augusto, acrescentando que as distribuidoras também reajustaram os preços de entrega, enquanto os postos controlam o preço do etanol praticando um valor igualitário e considerado absurdo pelos clientes, estes não têm alternativa na hora de abastecer o carro que não é flex e só funciona à base do álcool. “Uma hora dessas vou ter que vender o carro pra pagar o álcool, que é nosso, produzido em terras brasileiras, que surgiu para provocar a baixa da gasolina e hoje é vendido caro e sem fiscalização”, declarou o contador Antônio Carlos Santos,

“É coisa de Brasil mesmo e sobra sempre pra o pequeno, que somos nós, os consumidores”, comentou o funcionário público José Aguiar, 61, após pagar mais caro ainda para abastecer (R$ 2,15) no Posto Jaguaribe, que ironicamente, pertence à rede de postos Menor Preço.

                         Com Informações da Tribuna da Bahia. Em www.interiordabahia.com.br 

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