É muito difícil assumir que errou, declarar que foi incompetente em alguma ação que resultou em algo ruim, ou mesmo, não resultou em nada. Se auto-intitular incompetente custa caro para o ego e a vaidade, principalmente para alguém que é arrogante. A arrogância nada mais é que uma atitude de quem se sente superior aos demais ou da pessoa que assume um comportamento prepotente, desprezando os outros, chegando mesmo a intitular esses “outros” como seres “desprezíveis e insignificantes”. Atitudes boçais também ilustram esse tipo de pessoa, que geralmente se mostra com este comportamento quando lhe é dado muito poder.
O que incomoda esse tipo de ser humano, se é que podemos tratá-lo assim, são atitudes que lhe “passem na cara” algumas verdades, ou que, de alguma forma, lhe faça cair a máscara, ou o desminta perante seus “súditos” ou uma população. Quando isso ocorre, vários comportamentos nefastos passam a agir na personalidade deste indivíduo que se enxerga como “o poderoso” e intocável, detentor de ferramentas escusas ou não para sanar ou parar o que lhe confronta e tira-lhe o sossego confortável da enganação popular.
Sendo assim, ele lança mão primeiro de ameaças, até mesmo de violências, mas não por ele próprio, não, jamais um arrogante se expõe a tal ponto, ele usa de um exército, seja de puxa sacos ou mesmo dos que assumem um papel de sub-líderes a sua volta, muitas vezes essa ação logo de cara consegue seu objetivo, CALAR. Com medo, muitos reduzem ou mesmo sessam as falas e ações que atingem o arrogante em seu pedestal imaginário.
Mas, quando não se consegue com o primeiro método, vem o segundo estágio das tentativas de “cala-boca” do ser prepotente e arrogante vestido de um poder, ele parte para a justiça, o chamado “assédio judicial”, seja contra a pessoa interlocutora ou contra o veículo que é o canal da interlocução, muitas vezes parte para cima de ambos, para isso conta com um grande corpo jurídico, seja ao seu lado, dentro de uma gestão, ou terceirizado, através de empresas de assessoria jurídica licitadas pelo poder público, lança-se mão, por vezes de ambos, para reforçar o status de poderoso e intimidar ainda mais a outra parte, chamada no jargão jurídico de “querelados”.
Mas ainda assim, se não conseguir calar desta forma, ai então o arrogante mostra sua verdadeira face podre, escura, feia e fétida, a face de suborno ou barganha; no suborno, ele tenta comprar quem o incomoda, por vezes a altos valores, trazendo então este ou esta interlocutor(a) para seu lado e aí então o cala. Já na barganha, o arrogante vil, procura um líder ou alguém com o qual o interlocutor tem ligações fortes, laços de amizade e confiança, e aí ameaça essa pessoa de alguma forma, algum deslize, alguma ação que o impeça futuramente de algo político, ou mesmo trave seus planos futuros. Com isso leva essa determinada pessoa a servir como seu instrumento de veto ao interlocutor(a) que propaga as verdades que o incomoda e o deixa desconfortável no seu papel de poder.
Mas se nada disso der certo, vem o pior de todos os métodos, MATAR, sim, o arrogante tem em si traços fiéis de psicopata, capaz de mandar cometer os piores crimes, com o mais inocente sorriso na face, para quem conta tantas vantagens sem o mínimo de demonstrações concretas de que aquilo aconteceu, provocando apenas o imaginário de quem ouve o caso contado como um grande acontecimento, capaz de derrubar até mesmo alguém da própria família de forma rasteira, é bem provável que seja capaz de um ato cruel, que negara até o fim de sua vida que praticou ou mandou alguém praticar.
Para isso é preciso se resguardar, criar caminhos até suspeitos prováveis, criar provas, fatos reais de acontecimentos que levem até o arrogante, ligando aos seus puxa-sacos ou sub-lideres, que os tornem suspeitos, ou mesmo culpados prováveis de um ato mais extremo, seja o de fingir ter uma arma na cintura montado em uma moto perseguindo um carro de uma equipe de reportagem, seja por áudios em aplicativos de mensagens ameaçando de surras ou mesmo de arremessar ovos direcionados a interlocutores em determinado momento. Ou talvez usando de uma tribuna ou imunidade para ameaças veladas.
Quaisquer que sejam as ações e passos do arrogante e seus comparsas, em reuniões, conversas informais, publicamente em rádio e TV ou casa legislativa, mesmo dentro de sua casa ou no seu gabinete, a de se ter a expertise de como João e Maria fez, deixar migalhas de pão pelo caminho, para que sejam encontrados de fato os verdadeiros. A impunidade só leva ao esquecimento os que não se precaveram antes, antecipar-se, por vezes até, PENSAR com a cabeça do arrogante. Mas fato é que, para a LEI DO RETORNO, nada fica IMPUNE, #FicaDica
POR ALANA ROCHA.
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