Uma esmeralda gigante, que pesa 360 kg e tem 1,3 metros de altura, foi encontrada há 25 dias na Mina da Carnaíba, no município de Pindobaçu, norte do estado. A região é conhecida pela exploração do mineral. Esta é a segunda pedra de grande porte encontrada na região. A primeira, achada em 2001, tinha 20 kg a mais e foi avaliada em cerca de R$ 1 bilhão.
A pedra foi localizada a 200 metros de profundidade pela Cooperativa Mineral da Bahia, que tem autorização para explorar a área, e vendida a um minerador da região. Por motivos de segurança, o dono da pedra bruta não quis dar entrevista e nem informou quanto pagou pela esmeralda.
O advogado dele, Márcio Jandir, disse que o cliente já providenciou documentação para legalizar a propriedade da pedra adquirida por ele. “Nós já fizemos toda a emissão do certificado de origem, exigência do DNPM [Departamento Nacional de Produção Mineral]. O documento já foi emitido. Hoje o proprietário da pedra está autorizado a transitar com ela em território nacional e, obviamente, ele almeja fazer exposições com a pedra e apresentar em museus e bibliotecas”, disse o advogado.
A esmeralda Bahia, encontrada em 2001, foi levada para os Estados Unidos ilegalmente e, durante vários anos, foi motivo de uma disputa judicial entre o governo brasileiro e o americano. Até que, em 2015, foi decidido que a pedra ficaria nos Estados Unidos.
A descoberta de uma jazida de ametistas na cidade de Sento Sé, também no norte da Bahia, tem atraído milhares de pessoas ao local, desde o final do mês de abril. A mina fica na Serra da Quixaba, a cerca de 54 km do centro do município, e não possui infraestrutura, mas isso não tem preocupado garimpeiros de todo o país, que lotaram os hotéis e pousadas do município para tentar achar ametistas no local. O valor do aluguel de imóveis passou de R$ 400 para R$ 1.500, em média.
Desde que a mina foi encontrada, no final do mês de abril, pelo menos oito mil pessoas passaram pela cidade. Para chegar à jazida, é preciso seguir por mais 50 km em uma estrada de terra de difícil acesso, e subir os três mil metros até o topo da serra onde está localizada a jazida.
Por enquanto, no garimpo tudo é improvisado, desde o espaço de mineração às negociações. O preço do quilo varia de R$ 500 a R$ 3 mil. A qualidade das pedras encontradas na região já chegou a surpreender quem trabalha no ramo há mais de 20 anos, como Elson Pimentel, que lapida pedras na cidade.
No dia 18 de maio, uma equipe técnica do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) esteve no garimpo e iniciou o processo de legalização da mina. A extração das pedras está autorizada. No entanto, os garimpeiros interessados em explorar a jazida de ametistas terão que se cadastrar em uma cooperativa do município.
COM INFORMAÇÕES DO G1.
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