domingo, 13 de outubro de 2019

URGENTE: Acidente grave deixa duas pessoas mortas nas BR-324 próximo a Riachão do Jacuípe



Mais uma tragédia entra para as estatísticas mortais da BR-324, Rodovia Lomanto Júnior, no trecho que liga Riachão do Jacuípe até o Trevo, entroncamento da BR-116 Norte. Na tarde deste domingo (13), uma colisão frontal entre duas pick-ups, uma Fiat Strada de placa policial OUO-0822, licença de Cruz das Almas e uma Fiat Toro de placas não informadas, mas com licença da cidade de Jacobina deixou duas pessoas mortas. Segundo informações dos voluntários da Brigada Socorrista Anjos Jacuipenses, eles foram acionados por volta das 15h30, e seguiram até o local, próximo ao povoado de São João, a cerca de 30 km de Riachão.

Ao chegar no local, os socorristas dos Anjos Jacuipenses lutaram bastante, pois o estado de ambos os carros era de total destruição. O resgate mais difícil foi do ocupante da Fiat Strada, que ficou mais destruída com o impacto. O motorista, Nílton Magalhães, natural da cidade de Rui Barbosa, mesmo com todo o emprenho dos socorristas, acabou morrendo no local. Uma ocupante da Fiat Toro, de prenome Marinalva, também acabou morrendo com a batida, neste carro viajavam 6 seis pessoas, dentre elas um bebê.





Os ocupantes da Toro seguiam para Jacobina, segundo informações de um dos feridos, que foram encaminhados para o Hospital Municipal de Riachão do Jacuípe (ISAS), onde foram atendidos e seguem em observação, segundo a esquipe médica, nenhum deles está em estado grave. Já a Strada seguia com destino a Feira de Santana. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local e o Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para remoção dos corpos.

O trecho já é bastante conhecido por tragédias em sequência, acidentes que marcaram com sangue a história dessa rodovia, que no seu total de mais de 400 km, só no trecho entre Taquinho e Capim Grosso, já arrebatou mais de 200 vidas em uma decada. Agora mais um agravante preocupa quem trafega pela maldita BR, principalmente os profissionais do volante e caminhoneiros, são os buracos, que começam a aparecer no asfalto já surrando de tanto movimento, e que desde o início do governo Bolsonaro, não ver se quer um “tapa buracos”.




A população da região teme a volta dos tempos sombrios da década de 1990, quando haviam mais buracos que asfalto nessa rodovia, e viajar entre Riachão do Jacuípe e Feira de Santana durava torturantes 5 horas sacudindo dentro do carro. Época em que além de prejuízos em peças e mecânica dos carros e caminhões, amargava-se a dor de muitos entes queridos, mortos pela “estrada maldita”.

VEJA O VÍDEO:



POR ALANA ROCHA. COM INFORMAÇÕES E FOTOS DOS ANJOS JACUIPENSES

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