segunda-feira, 21 de setembro de 2015

URGENTE: Invasão de grilos em Riachão do Jacuípe causa transtornos à população




Todo ano é a mesma coisa, entre o mês de agosto e setembro eles aparecem, mas neste ano (2015), a quantidade chama atenção. São os famosos grilos, qe causam incomodo e prejuízos onde chegam. Os insetos além de inconvenientes, pois voam e dão rasantes dentro das casas, caindo em camas, sofás e em cima das pessoas, além disso o bichinhos adoram roer coisas, roupas, alimentos, até o próprio ser humano.

As causas desta praga, que algumas pessoas já comparam com as pragas bíblicas, retratadas na novela Os Dez Mandamentos da Rede Record, vão de desequilíbrio ambiental até a seca. Segundo o biólogo e coordenador da vigilância ambienta Luís Bandeira, em entrevista ao site Damião Agora, explica que não há um motivo específico que justifique o problema e para se delimitar uma causa concreta teria que ser feito um estudo mais aprofundado. 

Porém, adianta que pode ter relação com a estiagem e a diminuição de sapos na região afetada, esses anfíbios são os predadores naturais dos grilos. Bandeira fala também que não pode ser solicitada nenhuma ação do Ministério da Saúde porque esses insetos não trazem danos à população. “Trata-se apenas do desconforto causado pelo som emitido por machos que procuram fêmeas durante o acasalamento. Não há riscos de transmissão de doenças”.



Há cerca de 5.000 espécies de grilos no mundo, seu tamanho e de 3 cm, a expectativa de vida e de no máximo um ano, a alimentação são detritívoros, ou seja, comem de tudo, incluindo restos mortais dos próprios grilos. Apenas o macho canta, para atrair a fêmea, para ganhar a fidelidade, ainda que temporária, ele oferece como "presente nupcial" um alimento altamente protéico, que a fêmea vai comendo durante a cópula, o presente é usado para garantir que ela não interrompa a cópula, depois do ato, cada um vai para seu lado.

O canto do grilo é produzido pelo atrito de duas placas endurecidas, uma em cada asa, para produzir o som, as asas são mantidas parcialmente abertas, e uma placa é friccionada contra a outra, como um reco-reco. Há machos que, durante o ato sexual, danificam a genitália da fêmea, colocando ali uma secreção glandular que funciona como "cimento"; assim, ela não poderá copular com mais nenhum outro macho.


O biólogo lembra que a população precisa ter calma e paciência para enfrentar a situação atípica, evitando prejudicar os grilos com inseticidas, por exemplo. “Não é recomendável matá-los, infelizmente é uma situação fora do controle e que depende apenas da passagem do tempo, dos ajustes naturais do clima e da cadeia alimentar, essa infestação de grilos é comum no inverno, infelizmente só paciência para sanar”. 

VEJA O VÍDEO: 


TEXTO - ALANA ADRIELLE (Fotos e vídeo de Salvador Carneiro "Dôdo").

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