sexta-feira, 11 de junho de 2010

LUTO: TRISTEZA, DOR, LÁGRIMAS E O ULTIMO ADEUS A HERVAL CAMPOS.


Na tarde desta quinta-feira (10/06/10) na capital baiana, aconteceu o velório de Herval Campos, com presença de muitos jacuipenses que se deslocaram até lá em seus veículos e no ônibus disponibilizado pela prefeitura de Riachão, às 16:35hs teve inicio a missa de corpo presente, muito bonita celebrada por um pároco, na capela F do cemitério Jardim da Saudade em Brotas, logo após o corpo foi encaminhado em cortejo pelas alamedas até o crematório, local onde teve inicio a cerimônia de despedida, aí sim o ultimo adeus de verdade, o caixão posto na bancada própria do espaço, uma funcionaria deu abertura e a palavra foi franqueada, o amigo mais que irmão Cafuringa falou primeiro:

“É uma emoção muito grande este ultimo adeus estarmos aqui, mas Herval não se foi, Herval está em Riachão, esperando por todos nós, é muito difícil, mas à hora chegou e temos que aceitar”, disse ele na sua fala.

Logo após Milton da Rodoviária encaminhou sua filha, que emocionada falou do carinho que tinha pelo tio e padrinho, a cena lembrou muito a da despedida da filha de Michael Jackson no seu velório, e emocionou a todos, Milton não falou logo depois uma senhora não identificada leu uma oração, em seguida o vice prefeito de Riachão Drº Gilson Ney, ele falou de quando trabalhou com o pai de Herval, o saudoso Drº João Campos.

“Estou aqui emocionado, triste e ao mesmo tempo feliz, pois sei que Herval onde estiver esta em paz, e estará olhando por nós e por nossa Riachão, siga em Herval o povo jacuipense jamais te esquecerá”.


Muitas outras falas, de cada amigo que queria dar seu adeus, no final seus filho Aline e Eduardo falaram também, filhos do primeiro casamento. Também estava à filha dele com a Anaivânia, a pequena Iana que emocionada não quis ir até o crematório, ficando com suas amigas, depois de muitas homenagens e aplausos às 18:00hs pontualmente o caixão foi baixado ao cremo, ficando assim neste momento a promessa da família de trazer parte das cinzas dele para Riachão.

“Foi por isso que optamos pela cremação, pois assim poderemos dividir parte seguira pra Riachão onde ele era tão amado e desejava ser enterrado, e outra parte fica conosco”, disse uma de suas irmãs, ela ainda acrescentou que era desejo da maioria dos irmãos de Herval que ele fosse enterrado em Riachão, mas que por recomendações dos médicos que constataram sua morte e cuidaram dele nos últimos meses, seu corpo não suportaria ser embalsamado e passar por mais de 48hs de velório, e certamente é o que aconteceria em Riachão, ele não resistiria, daí a decisão da cremação.

Destaque para a força, coragem e perseverança de Anaivânia, mulher guerreira forte e de fé, o tempo todo ao lado de sua filha, fruto de seu casamento com Herval, Anaivânia a consolava enquanto também era consolada.

 POR ALANA ADRIELLE DIRETO DE SALVADOR.

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