quarta-feira, 3 de abril de 2019

URGENTE: Suplente de vereador e empresário de Riachão do Jacuípe foi assassinado a tiros



Por volta de 11hs da manhã desta quarta-feira (3), um homicídio foi registrado na cidade de Riachão do Jacuípe, a vítima foi o empresário e suplente de vereador, Marcio Júlio Pereira Bispo, mais conhecido como “Marcio Molas”, tinha esse apelido por conta do tipo de empresa que possuía, uma oficina de molas no Bairro Bela Vista, às margens da BR-324, Rodovia Lomanto Júnior, local onde o crime aconteceu.

Segundo informações de populares, um carro modelo Corolla de cor preta, de placa não anotada, estaria desde as 9hs da manhã rondando o local, assim que Marcio Molas chegou em seu carro, o Corolla parou ao lado do antigo Moinho São Mateus, a cerca de 50 metros da oficina de Marcio,  um suspeito desceu indo em direção a entrada da oficina de encontro a ele.

Ao se aproximar da vítima, o suspeito efetuou vários disparos, algumas pessoas comentaram que chegaram a ouvir cerca de 8 tiros ou mais, mas só a perícia irá determinar quantas balas atingiram Marcio Molas. Ele não teve a mínima chance, todos os tiros foram na cabeça e ele morreu na hora. A arma usada no crime pode ter sido uma pistola ou mesmo um revólver 38. O crime tem característica de execução, segundo informações, o filho do empresário estava no local e ainda tentou defender o pai, e por pouco também não foi atingido.



Marcio Molas era bastante conhecido em Riachão do Jacuípe, e muito querido pelos moradores da Bela Vista, onde possui essa oficina a mais de 10 anos, ele foi candidato a vereador por duas vezes na cidade, nas ultimas eleições municipais, em 2016, obteve 235 votos através da coligação Renova Riachão pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), mas não conseguiu se eleger, ficando na suplência da casa da cidadania.

Mesmo assim Marcio e sua esposa sempre prestavam serviços à comunidade e ajudava a gestão municipal, frequentava eventos políticos e esportivos do município, e sempre que podia ajudava quem o procurava pedindo alguma coisa, inclusive na área da saúde, através de amizades que tinha em Salvador, para encaminhar pessoas que precisassem de exames. 

Um pouco antes das eleições de 2016, Marcio Molas teve sua casa revistada por policiais que tinham um mandado de busca e apreensão na residência, momentos depois ele se apresentou na Delegacia de Riachão, prestou esclarecimentos e foi liberado, este foi o único fato policial na vida do empresário, que até então tinha uma rotina de trabalho e nada que abonasse a sua moral, apenas especulações, mas o empresário e político seguia sua vida tranquilo, inclusive tinha o comando do PTC, seu partido político, na cidade.



Ninguém da família informou se Marcio Molas vinha recebendo ameaças, uma fonte que preferiu não ter seu nome citado, entrou em contato com a nossa redação falando que a esposa de Marcio ao chegar no local do crime, em prantos, dizia saber o que causou a morte de seu esposo, nossa reportagem recebeu um vídeo que está circulando em grupos de WhatsApp da cidade, gravado pela vítima, criticando duramente policiais da PETO que segundo ele relatou no vídeo, teriam cometido abuso de autoridade na noite anterior a gravação.

No vídeo, Marcio Molas pede a corregedoria e ao Major que investigue a guarnição, e ainda cita nomes de PMs que estavam na ação, ele diz no vídeo que teriam ocorrido agressões e truculência, e que tudo começou por conta de som alto, e que o fato teria ocorrido no Posto Shell onde ele e mais algumas pessoas comemoravam a vitória de um time de futebol amador, com isso, pessoas comentam na mesma rede que a morte seria uma vingança por conta do vídeo, mas só uma investigação poderá determinar a motivação de mais esse crime brutal e chocante no município de Riachão, que muitos pedem para que não caia no esquecimento no hall dos crimes hediondos de Riachão, como a morte de pró Ienata Rios e do repórter Marlon da Chapada.

O corpo de Marcio Molas será removido ao DPT de Serrinha onde será periciado, a família ainda não informou o local nem horário de sepultamento.

POR ALANA ROCHA.

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